O mundo está cheio de lugares perigosos. Selvas, penhascos,
cavernas, áreas contaminadas... E o Brasil não é diferente, existem vários
lugares perigosos aqui. E o mais
perigoso deles pode não estar tão distante de você.
A 144km da costa de São Paulo, existe uma ilha chamada Ilha
da Queimada Grande. Aparentemente, um lugar bonito. Só que na realidade, é um
inferno na Terra... Nesta ilha, existem de 2.000 a 4.000 jararacas-ilhoa (bothrops insularis),
serpente muito venenosa. Informações de diferentes sites apontam que existem aproximadamente
9 cobras por metro quadrado nessa ilha. O veneno dessa cobra pode matar uma
pessoa em menos de uma hora.
Imagem de uma jararaca-ilhoa:
Existem várias histórias que contam o destino terrível de
pessoas que se aproximaram da ilha, como a de um pescador que desembarcou na
ilha para procurar bananas, e acabou sendo encontrado, dias depois de morto em
seu barco, com várias picadas em seu corpo.
Lendas contam que as cobras foram trazidas por piratas, a
fim de proteger o tesouro escondido na ilha. Mas na verdade, a grande população
de cobras ocorreu ao longo de milhares de anos, sem a intervenção humana. Aproximadamente 11 mil anos atrás, o nível do mar
subiu, isolando a ilha do continente, fazendo com que as serpentes que viviam
lá evoluíssem de forma diferente das que ficaram no continente.
Por conta falta de predadores, a população de serpentes foi
aumentando, e devido a falta presas no solo, as cobras se acostumaram a atacar
aves migratórias que visitavam a ilha. Essas serpentes perseguem a presa, e
depois a mordem, fazendo com que o veneno se espalhe, e a vítima morra
rapidamente.
O governo brasileiro (xiiii) controla rigorosamente as
visitas a ilha, mas não existe nenhuma proibição.
O veneno da jararaca-ilhoa é 5 vezes mais forte do
que o veneno de qualquer outra serpente do território brasileiro. Esse veneno
em grande quantidades, pode causar apodrecimento imediato na pele da vítima.
Mesmo sendo atendida rapidamente, a vítima tem apenas 3% de chance de viver. O
veneno causa insuficiência renal, necrose do tecido muscular, e hemorragia
intestinal e cerebral.
No mercado negro, as jararacas-ilhoa são vendidas entre
R$10.000 a R$30.000. Na encosta da ilha, existem várias armadilhas colocadas
por cientistas e colecionadores. Devido a degradação do habitat e doenças,
diminuiu a população das serpentes na ilha em 50% nos últimos 15 anos.
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